"A escada para o Reino dos Céus está escondida em tua alma. Mergulha para dentro dos pecados que estão em ti mesmo e, assim, encontrarás ali uma escada pela qual poderás ascender" Isaac de Nínive.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Obs.: Abaixo, tradução do versículo bíblico para outras línguas:

"POR ISSO A ATRAIREI, CONDUZI-LA-EI AO DESERTO E FALAR-LHE-EI AO CORAÇÃO" Oséias 2,16
_____________________________________________________________________________________________________

Music Play

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Espiritualidade e Análise da Íris - Iridologia





“Os olhos são a lamparina do corpo. Se teus olhos forem bons, todo o teu corpo será cheio de luz”  Mt 6,22.

* * *
Os antigos gregos, bem antes de nossa era, já mencionavam a relação do corpo com a íris dos olhos. Para ser mais preciso podemos mencionar Hipócrates, 460 a.c, que é conhecido por muitos como uma das figuras mais importantes da história da saúde, frequentemente considerado como o ‘pai da medicina’. 

O impressionante disso é que Jesus não ficou alheio a essa informação de conhecimento dos males físicos e psíquicos pela observação dos olhos, nem tampouco deixou de mencionar sobre o assunto no contato com os seus discípulos.

Discorrendo sobre a referência bíblica acima, Jesus se dispõe a dar, aos seus discípulos, vários conselhos e ensinamentos, dentre estes faz menção sobre a candeia (lamparina) do corpo. São ensinamentos referentes à vida espiritual, sobre o modo de proceder no convívio com os outros, comportamentos, bem como sobre a atenção e o cuidado fisiológico de cada pessoa, ou seja, houve um interesse por parte de Jesus para com o homem em sua forma integral e que de certa forma se resume neste assunto específico. 

É importante ressaltar que Jesus dá sequência ao sermão da montanha. Portanto, ele se encontra sobre o monte. O evangelista Mateus se utilizará dos capítulos V, VI e VII, de seu evangelho, para enumerar o teor das sentenças e ensinamentos do jovem nazareno. Para a cultura judaico/cristã, estar sobre o monte é estar na posição de quem legisla, daquele que está capaz de transmitir Sabedoria. Aqui Jesus se apresenta e é reconhecido como Mestre, à semelhança de Moisés que recebera de Deus o encargo de transmitir a sua Lei no Horeb, aquele que orienta o seu povo em vista do Reino dos céus, inaugurado com a sua vinda em meio aos homens.

Para entendermos melhor em que contexto se encontra este enunciado bíblico podemos ler, a seguir, a listagem de seus ensinamentos e conselhos, a começar pelo sermão das beatitudes:

- As Bem-aventuranças (Mt 5, 1-12);

- O sal da terra e a luz do mundo (Mt 5, 13-16);

- O cumprimento da Lei (Mt 5, 17-19);

- A justiça nova, superior à antiga (Mt 5, 20-24);

- Reconciliação com o adversário (Mt 5, 25-28);

- Evitar a ocasião de pecado (Mt 5, 29-30);

- O divórcio e o juramento (Mt 5, 31-37);

- A Lei do amor contrária à lei do Talião (Mt 5, 38-42);

- O verdadeiro amor (Mt 5, 43-48);

- A esmola dada em segredo (Mt 6, 1-4);

- A oração feita no recolhimento (Mt 6, 5-6);

- O Pai nosso (Mt 6, 7-15);

- O jejum realizado em segredo (Mt 6, 16-18);

- O verdadeiro tesouro (Mt 6, 19-21);

- O olho como a candeia do corpo (Mt 6, 22-23);

- Deus e o dinheiro (Mt 6, 24);

- Se abandonar à providência (Mt 6, 25-33);

- Não julgar ninguém (Mt 7, 1-5);

- Não profanar as coisas santas (Mt 7, 6);

- A eficácia da oração (Mt 7, 7-11);

- A Regra de ouro (Mt 7, 12);

- Os dois caminhos (Mt 7, 13-14);

- Os falsos profetas (Mt 7, 15-20),

- Os verdadeiros discípulos (Mt 7, 21-27). 

Houve, por certo, um atrativo peculiar por parte das palavras proferidas por aquele homem simples da Galileia, que fez com que aquela multidão não se importasse com o calor do dia e se debruçasse à escutá-lo. O atrativo se deu pelo fato de que suas palavras eram contextualizadas, confrontadas com os reais anseios daquele povo, portanto, eram-lhes úteis, eficazes, propícias, tudo o que necessitavam para continuar tocando suas vidas na esperança de um novo tempo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A glória do cristão - A Mística da Cruz.



“Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” Gl 6, 14.



* * *

Entre os judeus a Cruz era bem conhecida... tratava-se de um instrumento de suplício para os condenados da época, uma forma de punir os malfeitores daquele tempo; diríamos hoje que seria o resultado da sentença de pena de morte como é para alguns países ainda existente em nossos dias. Era um instrumento que causava pavor, inibia de alguma maneira as inclinações más contidas nas ações humanas, daquele contexto específico, e que numa linguagem espiritual e universal era inserida também os homens de todos os tempos, os de ontem, os de hoje e os do futuro.

É sempre a mesma realidade simbólica, podendo ser interpretada de acordo com as múltiplas experiências do homem no orbe. Ao mencionar o simbolismo que esta implica podemos dirigir, apontar esta realidade para aquela propriamente dita que é a Cruz como matéria física, mas também aquela espiritual que é vivenciada de forma mais concreta e contempla qualquer que seja o infortúnio interior de angustia, dor e de certo modo nos persegue, ao revelar em nós o nosso ser profundo ou quem de fato somos.

Ainda hoje a Cruz, deveras, nos causa pavor, algo até inconsciente, indesejada e imperceptível de glória alguma, contrário a ideia de glória que concebemos e conhecemos atrelada ao prazer palpável e até mesmo estético daquilo que possa nos atrair os sentidos pela contemplação, admiração, a mesma apresentada segundo os vários e grandes nomes da filosofia.

Contraposta a essa ideia, os padres do deserto viviam e sempre instruiu os seus discípulos a não se gloriar de nada, de forma alguma, visto que a ‘glória’ é degrau propício para a soberba do engano sobre qualquer comparação alheia. Há, no entanto, uma única glória para os cristãos, cantada pela Igreja, repetindo os mesmos sentimentos do apóstolo ao escrever à comunidade dos Gálatas, a qual no tempo da quaresma ressoa propício aos nossos ouvidos, e, que de certo, revela a profundeza do mistério de nossa salvação contida na Cruz:

“Quanto a nós, devemos gloriar-nos da Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, que é nossa salvação, nossa vida, nossa esperança de ressurreição e pelo qual fomos salvos e libertos”.

Na Cruz está contida toda a pessoa humana. Dizer como o profeta que Ele, Jesus, carregou sobre si nossos males é seguramente professar o cerne de toda a espiritualidade cristã. A glória da Cruz é sem dúvida alguma o mérito que esta recebeu de aí ser cravado o autor da vida, fruto do seio de uma virgem que se compreende também como sendo o verdadeiro fruto desta árvore agora bendita.

Ora, dizer que a glória do cristão parte desta realidade de fracasso é o mesmo que se colocar no lugar de todo homem que de alguma forma padece de algum mal, quer físico, psicológico ou espiritual, tal como fez Jesus, mas a partir de um olhar que contemple a si mesmo em primeiro lugar, com toda a realidade de frustração e misérias que serão transformadas pelas atitudes de amor e compaixão em vista do próximo.

domingo, 19 de outubro de 2014

O Deserto como espaço ininterrupto do SER.



***


As falas sobre deserto soam para alguns como uma composição poética e espiritualista... para outros é simplesmente um lugar, um espaço diferente de tantos outros lugares, característico, no meio do nada, onde sobressaem a realidade que lhe é própria: animais peçonhentos, tempestades de areia, sol escaldante e frio estabilizador. Fábulas, mitos, revelações, miragens, bem como aparições atreladas às fantasias das mais atraentes e por vezes enganosas são relatadas de forma as mais diversas com o intuito de transcendência do mistério que aí se desdobra, e que compreensivelmente enchem por certo os olhos daqueles que são atraídos por narrações de acontecimentos espirituais elevados. O deserto é sem dúvida alguma o cenário dos grandes acontecimentos e desfechos, marcando assim a experiência de quem se permite atravessá-lo como algo inusitado e eterno.  

A verdade é que o deserto traz em si mesmo o fascínio que lhe é peculiar, assim também como a sua realidade de terror momentâneo, para quem lhe escapa, e de perda para quem lhe é ferido de morte, o que lhe é bem mais adequado.  Há de alguma forma quem se veja aí, sob estes dois polos, e se identifique com todas as realidades mencionadas acima, ou aquelas que por ignorância me esquivei de mencionar. 

Por mais simples que seja o mistério que o rodeia é ainda muito maior, vai muito além do que a linguagem possa captar e externar, e só poderá ser compreendido em sua totalidade quando o ser for de fato confrontado com a nossa individuação.  Sendo assim, não seria estranho dizer ou até mesmo afirmar que ‘o Deserto é o espaço do SER’; é lugar por excelência onde a pessoa pode ‘SER’ de fato, sem máscaras, tal como se é, originalmente.

“No deserto somos quem somos... Não há como camuflar o ‘SER’ em vista de nossa vaidade e orgulho”

Por mais que queiramos ficar estacionados pela escolha de ficar fantasiando a realidade deste espaço tão distinto de tantos outros, a sua realidade nos remete a nossa real verdade e isso pode nos atingir até às bases de nosso profundo mistério, e que se esconde em Deus. 

Ao pensarmos no significado do termo ‘DESERTO’, e sua implicação, nos advêm duas realidades distintas: em primeiro lugar a ideia de deserto como concebemos, lugar ermo, inóspito, concreto, material, etc., e que se caracteriza em algo palpável, físico; o segundo é o da imanência, ou seja, da realidade que vai para além daquilo que se pode ver e tocar e que está no âmbito da espiritualização. Se por um lado temos a imagem do deserto físico, atrelado a este há também uma realidade para além do nosso entendimento e que se funde nas realidades interiores do quotidiano de cada ser. Uma jamais poderá ser compreendida sem a conotação que a outra implica e vice versa.

O deserto é o lugar da verdade, da verdade sobre mim mesmo, em primeiro lugar, que se une a todas as verdades, ao olhar para a humanidade inteira no orbe. No deserto nos deparamos com as nossas falsas fantasias de nós mesmos, somos o que somos sem a pressão que a sociedade de todos os tempos, ao longo dos séculos, fora construindo como sendo o padrão de vida ‘aceitável’.  É justamente aí, no deserto que nos apresentamos diante de Deus como de fato somos e não pode haver enganos de pessoa, ou seja, é aí mesmo no deserto onde O mesmo se deixa ser amado e pode amar na verdade, pois este mesmo jamais se deixa ser encontrado quando o engano é a vestidura de toda uma vida marcada sob o peso de ser quem não é.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A Cruz como caminho de individuação



 A Cruz como imagem do ser humano redimido*




 * * *

Em seus escritos, Carl Gustav Jung se voltou constantemente para o tema da cruz e vê na cruz um caminho da individuação, da autorrealização humana. Jung não escreve sobre a morte de Jesus na cruz, mas sobre a cruz como símbolo. O símbolo da cruz desempenha um papel importante no processo de individuação do ser humano. No curso de sua vida, cada ser humano precisa passar do Ego, que é o âmago consciente de sua pessoa, para o Self, o centro mais íntimo da pessoa, que inclui simultaneamente o consciente e o inconsciente. Nesse caminho da individuação, os símbolos têm uma tarefa especial. Jung refere-se aqui não apenas a símbolos, mas a imagens arquetípicas que são disponíveis na alma do ser humano e que desencadeiam e dirigem o processo da individuação.

Para Jung, Cristo e a cruz estão entre estes arquétipos que podem transformar o ser humano. Cristo é o símbolo mais desenvolvido do Self. É claro que Jung não dissolve o Jesus histórico numa imagem arquetípica. Também para Jung, Jesus foi uma figura histórica. Mas, ao mesmo tempo, ele apelou ao arquétipo do Self que está disponível na alma e o tornou ativo.

A cruz desempenhou um papel importante no caminho da transformação de Jesus. Também nosso caminho da individuação passa pela cruz. A cruz tem para Jung vários significados no processo de individuação. Em todos os distintos aspectos da cruz, trata-se para Jung sempre do efeito sanador e centrador sobre o Self do ser humano.

Por um lado, a cruz é um símbolo do sacrifício. Jung entende sob sacrifício o abandono do Ego em favor do Self e a renúncia à determinação pelos instintos, a transformação da libido. No sacrifício, o ser humano abandona-se a Deus. Para poder se entregar a Deus, o ser humano precisa primeiro conhecer-se a si mesmo. Por isso, o sacrifício é sempre antecedido por um ato de autoexame. A instância do ser humano que sacrifica algo do Ego é o Self. Ao sacrificar o Ego, o Self ganha a si mesmo. A cruz como sacrifício é, para Jung, ao mesmo tempo, uma imagem drástica da repreensão dos instintos. Aqui não se trata da superação dos instintos animais, mas de uma entrega do ser humano inteiro de “um disciplinamento de suas funções especialmente humanas e espirituais, em direção a uma meta espiritual supramundana”. O sacrifício na cruz não quer despedaçar o ser humano, mas promovê-lo em seu caminho interior. Na História, esse sacrifício, ao qual a cruz convidou os cristãos, “levou a um desenvolvimento da consciência que, sem esse treinamento, seria simplesmente impossível”. Sem o disciplinamento através da ascese cristã, manifestam-se novamente a rudeza e a falta de consciência da Antiguidade.

O segundo significado da cruz é para Jung que ela simboliza o sofrimento. Segundo Jung, cada passo no caminho da conscientização progressiva pode ser somente comprado com sofrimento. O sofrimento é o portão pelo qual o ser humano precisa passar quando quer se tornar consciente de si mesmo. O sofrimento tem sua causa principalmente no fato de que o ser humano tem de aceitar-se em suas contradições que às vezes ameaçam dilacerá-lo.  Quem se põe a caminho para tornar-se íntegro experimenta como está cruzado e contrariado por contradições e opostos interiores, pelo oposto de luz e trevas, de bem e  mal, de consciente e inconsciente, de masculino e feminino. 

Diz Jung:
Quem quer que se encontre no caminho para a integridade não pode escapar daquela estranha suspensão representada pela crucificação. Pois encontrará sem falta aquilo que o cruza e contraria, a saber, primeiro, aquilo que ele não quer ser (sombra); segundo, aquilo que ele não é, mas que o outro é (realidade individual do tu); e, terceiro, aquilo que é seu Não-Ego psíquico, a saber, o inconsciente coletivo.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Celebração Eucarística do dia - Em Francês*

Transmissão quotidiana da Celebração Eucarística diretamente da Crypta do Oratório São José, difundida pela TV Sal e Luz – Montréal/Canada.


“Assim como a corça anseia pelas correntes das águas, de tal modo a minha alma anseia por ti, ó Deus” Sl 42,2 



+Clique na Playlist, no canto esquerdo abaixo, e escolha a celebração desejada!


___________________________________________________

*Retransmissão de Segunda à Sábado pela TV Sal + Luz diretamente do canal Youtube (playlist) a partir das 13h30min, horário do Brasil,  e disponível aqui no blog.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Os Pensamentos e a Oração na tradição




***

As raízes primitivas da tradição contemplativa são sem dúvida os Evangelhos e a vida de oração de Jesus, que buscava frequentemente o silêncio e solidão para estar em comunhão com seu Pai. Ele falava do Reino interior, dizendo-nos para ao rezar, entrarmos em nosso quarto, fechar a porta e lá, orar ao mesmo Pai no qual nos assegura sua união e a nossa, através d’Ele. Um dos pilares da tradição cristã é que temos em Jesus de Nazaré em suas parábolas e histórias, na tradição do Evangelho, uma entrevisão do que sejam as possibilidades do desenvolvimento humano. Temos uma visão de um Deus Amor do qual somos parte inerente e também que podemos abrir-nos a união de toda nossa vida, todo nosso ser nesse Deus, e fazer disso uma imensa e ilimitada capacidade de dar e receber amor. Muitas vezes, entretanto, nem sempre temos a certeza de como caminhar nessa trilha, o "caminho estreito" do qual Jesus falava, que nos possibilite fazer dessa transformação uma realidade.

Falando de transformação somos lembrados de que na prática da oração contemplativa somos parte de uma tradição antiga que remonta às comunidades primitivas nos desertos da África e no Oriente Médio. Isto pode ajudar-nos a refletir sobre a tradição dos Padres e Madres do Deserto, como uma das primeiras tentativas de cristãos viverem radicalmente o Evangelho, de uma forma mais sincera e radical, de tornar-se bom como Deus é Bom e aprender a amar verdadeiramente como Jesus ensinou.

O desenvolvimento do monaquismo do deserto acontece no contexto histórico do Concílio de Nicéia, o final da época dos martírios e o movimento para o deserto, particularmente no alto e baixo Egito, por cristãos buscando fuga da sociedade corrupta, elevados impostos e conturbação social.

Três modelos iniciais de monaquismo floresceram a partir do III ao VI séculos em três áreas geográficas. No baixo Egito a vida monástica eremítica é melhor representada por Antão, o Grande, um copta, que deixou uma vida de riquezas para estar só como eremita no deserto. Sua vida foi escrita por Athanásio, em "Vida de Antão". A abordagem eremítica enfatiza o individualismo e a solidão, com grupos que livremente se reuniam junto a um mestre ou pai espiritual, os "abbas".

O segundo modelo aconteceu em Nitria e Scetis, a oeste do delta do Nilo, onde surgem pequenos ajuntamentos livres de monges vivendo juntos sob a direção de um "abba". Estes grupos chamavam-se "sketes" ou "lauras". Esta é a área onde João Cassiano reuniu seus relatos sobre a prática do deserto e posteriormente as transformou em suas "Conferências". Esses monges eram mais letrados, já que haviam centros acadêmicos nas vizinhanças e foi ali, que Pai (abba) Evágrio Pôntico escreveu seus trabalhos, o "Praktikos" e os "Capítulos sobre a Oração". É também dessas duas regiões que se originam os "Dizeres dos Padres do Deserto – os Apophetégmas. Os monges dessa área viviam em extrema pobreza e simplicidade, devotando-se a uma vida de oração e trabalho manual, tais como tecer cestos, e vivendo uma vida que era apenas a manutenção da subsistência.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

# Pesquisar neste blog: